quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O meu amigo Renato e seu prêmio Jabuti



Foto: Marika Sawaguti

O meu amigo Renato Forin Jr. recebe o prêmio Jabuti nesta noite de quinta, a partir das 20 horas, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Seu livro "Samba de Uma Noite de Verão foi contemplado em terceiro lugar na categoria Adaptação do 59° Prêmio Jabuti e vai estar representando todos os londrinenses naquele auditório. Ele me confessou que está com as pernas bambas desde já. E não acha difícil levar um tombo quando for chamado para receber a "tartaruguinha". Mas não vai cair não. Quando virem como esse menino é maravilho por fora como é por dentro, o auditório virá abaixo. kkkk

Ele está feliz, isso que importa. E 2017 é o ano do Renato. Agora, em novembro, recebeu outra premiação de peso. Dessa vez pelo texto teatral "Ovo", de sua autoria. Uma peça maravilhosa que recebeu a média 100, nota máxima inclusive dentre outras categorias, nos Prêmios Literários 2017 do Programa Seiva de Incentivo à Arte e à Cultura da Fundação Cultural do Pará (FCP). O prêmio é a publicação da obra. Parte da tiragem será distribuída pela Fundação sediada em Belém e outra parte será destinada ao autor. No mesmo edital, foram contemplados mais onze novos escritores em diferentes categorias, como romance, poesia, ensaio e infanto-juvenil, de quatro estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Pará.

Sobre o Jabuti, Renato diz: “É uma emoção inexplicável e uma honra desmedida estar junto de autores que sempre li e que estudo na Academia, neste prêmio que é o mais antigo da literatura brasileira. Nem me sinto muito merecedor. Ao mesmo tempo, penso no troféu como um fôlego para seguir em frente em meio ao caos que temos vivido na área cultural e como reconhecimento a um trabalho árduo e que vem de longa data”. Ele destaca que, pela característica de “Samba de Uma Noite de Verão”- um livro acompanhado de CD com canções escritas por ele na voz de cantores de Londrina -, é uma obra coletiva. “Este livro representa a consolidação de instituições importantíssimas na cidade, como a Funcart, onde este texto nasceu, o PROMIC, que o financiou, além de concentrar o trabalho de vários artistas da área musical, gráfica e editorial. É a cultura de Londrina que sobe ao pódio”, destaca.

Ainda este ano, a publicação de Ovo estará em fase de edição pela Fundação Cultural do Pará, em parceria com o autor, e o lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2018. O livro “Samba de Uma Noite de Verão” pode ser adquirido na Funcart (Rua Souza Naves, 2380) ou direto com o Renato pelo WhatsApp (43) 99979-3349. O valor do livro ilustrado de capa dura com CD é R$ 35.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Última semana do Festival Bar em Bar

Gente, vocês sabiam que está rolando um festival legal para quem gosta de sair, beber e aproveitar umas comidinhas de botecos (o/)? Pois é, só fui descobrir agora. Tá, tô meio atulhada de trabalho e não estou saindo muito mas, gentem, É A ÚLTIMA SEMANA! Bora aproveitar? O festival vai só até dia 26. :'(
Segundo o diretor executivo da Abrasel-Norte do PR, Vinícius Donadio, são 20 casas participantes, entre bares e restaurantes com preços promocionais para algumas porções. E tem de um tudo: de sanduíches de corned beef (Flanningan's) a bolinhos vegetarianos (John O'Groats Pub); de carpaccio (Casa da Cachaça) à mexilhões (Taberna Dumont). O festival está dentro do calendário anual da Abrasel nacional e todas as regionais e seccionais participam.
"Infelizmente, aqui em Londrina, a adesão ainda é pequena. A curadoria das meninas do BaixaGastronomia ajudou mas a resitência é grande", diz. Segundo ele, o festival tem objetivo de movimentar o setor, trazer mais público para os bares e restaurantes. Mas a pouca união dos empresários em torno de uma meta comum, prejudica. "Em Minas Gerais, o pessoa faz reuniões semanais, com 40-50 participantes. Aqui, para termos uma é difícil", diz.
De qualquer modo, vale a pena buscar as promoções. Mas tem que correr para aproveitar tudo. Confira nesse link a lista dos bares participantes.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Precisamos falar sobre... pimenta


Com pimenta é assim, ou você ama ou odeia. Não tem meio termo. Não tem essa de “gosto um pouco”, “vou por só um pinguinho”. Não. Pimenta tem que ser comida à vontade, degustada, sentindo a ardência se espalhar pela boca toda. Em alguns casos, tirando lágrimas dos olhos. Bom, eu sou uma apaixonada por pimentas. Aqui em casa você vai encontrar pelo menos quatro variedades sempre. Hoje, tenho dedo de moça curtida no azeite; a cumari, a biquinho e um molhinho de pimenta que é para jogar na pipoca.
Eu gosto tanto que como a pimenta dedo de moça crua, in natura, acompanhando a comida. Você também pode provar. Tirando a semente dela, a ardência cai um montão e vai desfrutar de um sabor diferente daquela curtida. A biquinho, então, a gente come com cerveja, porque nem ardência tem. É indicada para quem quer começar a se aventura no universo das pimentas. Você prova o sabor dela, gosta e vai querer descobrir as outras.
A mais forte que eu comi, na vida, foi um molho de pimenta americano que meu filho ganhou um pouco de um amigo. Nem sei o nome, mas acho que era a Blair's Sudden Death Sauce ou algo do tipo, porque a gente a chamava de Morte Súbita. Desconfio que o molho foi feito com pimentas Bhut Jolokia, a segunda mais forte do mundo, de ardência 9, defumadas, o que acentuou o sabor e ardência.
Lembro que a gente usava palito de dente para pegar uma única gota desse molhinho, que dava para dar sabor para um prato cheio. Meio vidro de 50 gramas com o molhinho durou um tempão, tipo uns seis meses. Um amigo, querendo pagar de machão comedor de pimentas, colocou uma colher de chá cheia no prato, apesar dos avisos que demos. Achei que ele ia morrer, bem ali no meio da minha sala. O cara, que era loiro, ficou vermelho escuro. Deu medo.
Bom, tudo isso para eu falar do molhinho de pimenta. Molhinho de pimenta NÃO PODE FALTAR. Esse molhinho vai com tudo. Do prato cheio à coxinha. Mas a pipoca sem molhinho não é pipoca. Fico frustrada nos cinemas quando me dão um único sachezinho de molho de pimenta. Sempre peço mais. Eu como pipoca com molho desde que me entendo por gente. Tinha um pipoqueiro lá em Pirajuí, que ficava todo sábado e domingo à noite, em frente ao cinema, que eu era freguesa por causa da sua pimenta. Eu não me limitava a pingar um pouco na pipoca. Eu encharcava as pipocas com o molho e corria para casa, porque tinha que comer com colher. Kkk


Assim, como uma fanática comedora de pimenta, eu quero recomendar para você esse molhinho aí da foto. Esqueça as superproduções em molhos, os preços altos e tals. Compre esse, da Alho Mania, quando encontrar nos supermercados. É distribuído por uma indústria londrinense e, MEU DEUS DO CÉU, que molho bom, saboroso, encorpado. É temperado com vinagre e condimentos, portanto é perfeito para comer com tudo, do arroz e feijão à coxinha, pipoca, até na salada. E não é picante demais, tem apenas uma levíssima ardência. Ou seja, agrada todo mundo. E paguei apenas R$2,99. Melhor custo/benefício do mundo.

Selo Nham de Qualidade

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Jurada de comida? Topo!

Se tem uma coisa que eu gosto, nessa vida, é comer. Adoro. Bom, todo mundo percebe, pelo meu tamanho, néam? HO! Mas eu decidi que, entre ser feliz comendo e ser triste tentando me moldar a padrões de beleza, prefiro sempre ser feliz. Gosto de comer e gosto de fazer comida. Mas tem uma coisa que adoro ainda mais: descobrir novos pratos. A amiga Niele Melo, secretária municipal de Segurança Alimentar de Arapongas, sabe disso. E também por causa da minha experiência na área de gastronomia com o JL e com o blog, me convidou para ser jurada do concurso gastronômico que está escolhendo o prato típico daquela cidade.
Gente, que babado louco. É uma iniciativa muito legal ter um “prato típico” porque coloca a cidade na rota gastronômica dos interessados em boa comida. Com um único prato, Arapongas pode ser inserida no Calendário Gastronômico Regional, Estadual e Brasileiro valorizando a cultura e gastronomia com base em produtos locais e, fomentando assim o turismo na cidade. Londrina poderia seguir o exemplo, néam? Nem que fosse para oficializar a galinhada da Rodoviária ou o Arroz de Puta do Toninho como pratos típicos.
Mas o melhor é que estou adorando. Nunca tinha sido jurada desse tipo de concurso. Ajudei a escolher a melhor receita de peixe na telha de Guaíra, uma vez, mas nem conta, estava lá por acaso. E eram só receitas de peixe na telha. Nesse, estou provando muitos pratos diferentes.
Segunda-feira (dia 6) foi a primeira etapa. Eu e mais nove jurados, entre eles gente da mais alta categoria na área de gastronomia como o chef Taíco, provamos 27 pratos, entre doces e salgados. Foram escolhidos 18 – 10 salgados e oito doces – para a próxima etapa, que acontece no dia 20. Nesse dia, vamos tirar os cinco melhores para a final, que acontece dia 27. Sempre às 20 horas, no Espaço VZ/Rotary, na Avenida Gaturamo, 900.
As receitas foram desenvolvidas por moradores e alguns restaurantes da cidade. A regra era que os pratos fossem elaborados com produtos da região de Arapongas: frango, ovo, milho, trigo, soja e/ou abacate. Cada participante pôde inscrever uma receita em cada categoria, sendo obrigatória a utilização de pelo menos três dos seis ingredientes sugeridos, na composição da receita salgada. E, no prato doce, o abacate deve ser o ingrediente principal.
Olha, a criatividade do povo foi às alturas. E teve muuuuita comida boa (tá, teve um ou outro cujo sabor não bateu legal), mas o que importa é que o povo se esforçou. Como eu gosto de todos os ingredientes, tirei de letra a degustação de alguns pratos mais “exóticos”. Alguns colegas jurados tinham restrições a abacate, kkk. Sofreram, tadinhos.



Confira a relação dos classificados e preste bem atenção em alguns. Você vai querer prová-los.

Classificação Receitas Salgadas:
Célio Silva - Happy Hour Arapongas
Angel Fonticoba e Helena Mari - Croquete Arapongas
Renato Santana Oliveira Sobrinho - Frango à Baronesa
Wagner Luis Cabrera - Sanduíche Bela Arapongas
Willy Keiti Moribe – Coxa e sobrecoxa de frango com arroz Primavera
Cyntia Aparecida Paes de Camargo - Patê de Frango com abacate Margarida
Antenor Aparecido Romanini - Ninho de frango Arapongas
Luciene Madeira - Galinhada araponguense na telha
Valter Sérgio Leite Andrade – Frango ao molho Pioneiro
Vera Lúcia Porto – Frango Assado Desossado a moda Arapongas

Classificação Pratos Doces
Reginaldo Cesar Durigão – Terra Roxa
Paulo Gustavo Miranda Sartório – Pão Mousse de Abacate
Antenor Aparecido Romanini – Pudim dos Pássaros
Renato Santana Oliveira Sobrinho – Tortinha de Abacate da Colônia
Ana Maria Spinard – Delícia dos Pássaros
Wagner Luis Cabrera – Merengue dos Pássaros
Romilda Aparecida Ricci – Gelado Araponguense
Marilza Ronca - Pudim Colônia Esperança


Selo Nham de Qualidade

domingo, 5 de novembro de 2017

Pimentão é tudibão!



Antes de fazer cara feia para o prato de hoje, quero lembrar que você nunca provou a receita da Telminha. HO! Sério, gente, pimentão é bão e, o verde, além de ser rico em vitamina E, carotenoides e betacaroteno, é um antioxidante natural e um bom protetor das células contra o câncer. E melhor: tem muito poucas calorias. Ou seja, dá para comer à vontade.

Eu adoro pimentão. Acho seu sabor muito peculiar e que combina com várias coisas. Mas, infelizmente, meu fígado não aceita. Nunca aceitou. O que eu faço? Driblo o fígado. HO! Coloco pimentão em vários pratos para dar sabor mas não o como. Aproveito o gostinho e não passo mal depois.

Um dos pratos preferidos, aqui em casa, é pimentão recheado. Meu filho ama! E volta e meia me pede para fazer. Hoje, mesmo, foi o prato principal. E é tão fácil de fazer. Veja a receita para quatro pessoas.

Imagina isso regado com limão e azeite. Huuuum!


INGREDIENTES:

4 pimentões não muito grandes;

1 quilo de patinho moído (tem menos gordura);

1 cebola grande cortada em rodelas;

2 tomates cortados em rodela;

1 cebola média cortada em pedacinhos;

1 cabeça de alho (quanto mais, melhor) espremida;

1 xícara de chá bem cheia de arroz lavado e cru;

1/2 colher de sobremesa de sal;

Pimenta do reino a gosto;

1 xícara de café de shoyo;

Azeite e salsinha e cebolinha à vontade.


MODO DE FAZER:

Misture a carne com o arroz, shoyo, cebola cortadinha, alho espremido, azeite, salsinha e cebolinha. Coloque o sal e a pimenta do reino com cuidado. Evite "amassar" muito a carne para evitar que fique dura. Reserve.

Numa panela grande, forre o fundo com as cebolas e tomates em rodela. Corte os pimentões tirando uma tampa na parte mais larga. Retire toda a parte branca e as sementes internas, lave e recheie com a carne reservada. Coloque os pimentões na panela forrada, e preencha as laterais com a carne que sobrou. Regue com uma xícara de água e bastante azeite. Leve ao fogo para cozinhar com a panela tampada. Quando o arroz de dentro dos pimentões estiver cozido, está pronto.
Sirva com um arroz branco e uma salada de folhas verdes. Regue com azeite e esprema um limão por cima da carne, se quiser. Delicie-se comendo os pimentões recheados ou, como eu, só a carne.



Selo Nham de Qualidade